quarta-feira, 13 de outubro de 2010

momento reflexão

Diário de um cão!!!
Não apague sem ler...
Se puder repasse!!!
1ª semana:
Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo!
1º mês:
 Minha mamãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar!

2 meses:
 Hoje me separaram de minha mamãe. Ela estava muito inquieta e, com 
seu olhar, disse-me adeus. Espero que a minha nova "família humana "
cuide tão bem de mim como ela o fez.

4 meses:
Cresci rápido; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e
para mim são como "irmãozinhos". Somos muito brincalhões, eles me puxam
o rabo e eu os mordo de brincadeira.

5 meses:
Hoje me deram uma bronca. Minha dona se incomodou porque fiz "pipi"
dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo.
Além do que, durmo no hall de entrada. Não deu para agüentar.

8 meses:
Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão
protegido... Acho que a minha família humana me ama e me consente
muitas coisas. O pátio é todinho para mim e, às vezes, me excedo,
cavando na terra como meus antepassados, os lobos quando escondiam a
comida. Nunca me educam. Deve ser correto tudo o que faço.!

12 meses:
Hoje completo um ano. Sou um cão adulto.
Meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho
devem ter de mim!!

13 meses:
Hoje me acorrentaram e fico quase sem poder movimentar-me até onde
tem um raio de sol ou quando quero alguma sombra.
Dizem que vão me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do
que está acontecendo.

15 meses:
Já nada é igual... Moro na varanda. Sinto-me muito só. Minha família
já não me quer! Às vezes esquecem que tenho fome e sede. Quando chove,
não tenho teto que me abrigue...

16 meses:
Hoje me desceram da varanda. Estou certo de que minha família me perdoou.
Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. Meu rabo parecia um
ventilador. Além disso, vão levar-me a passear em sua companhia!
Nos direcionamos para a rodovia e, de repente, pararam o automóvel.
Abriram a porta e eu desci feliz, pensando que passaríamos nosso dia no
campo. Não compreendo porque fecharam a porta e se foram. "Ouçam,
Esperem!" lati... se esqueceram de mim... Corri atrás do carro com
todas as minhas forcas. Minha angústia crescia ao perceber que quase
perdia o fôlego e eles não paravam. Haviam me esquecido.
17 meses:
Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou e sinto-me
perdido! No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com
tristeza e me dão algum alimento. Eu lhes agradeço com o meu olhar,
desde o fundo de minh'alma. Eu gostaria que me adotassem: seria leal como ninguém!
Mas somente dizem: "pobre cãozinho, deve ter se perdido."

18 meses:
Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas crianças e
jovens como meus "irmãozinhos". Aproximei-me e um grupo deles, rindo,
me jogou uma chuva de pedras "para ver quem tinha melhor pontaria".
Uma dessas pedras feriu-me o olho e desde então, não enxergo com ele.

19 meses:
Parece mentira Quando estava mais bonito, tinham compaixão de mim.
Já estou muito fraco; meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas
me mostram a vassoura quando pretendo deitar-me numa pequena sombra.

20 meses:
Quase não posso mover-me! Hoje, ao tentar atravessar a rua por onde
passam os carros, um me jogou longe! Eu estava no lugar seguro chamado
"calçada", mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que
até se vangloriou por acertar-me. Quisera que tivesse me matado! Mas só me
deslocou as cadeiras! A dor e terrível!
Minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade arrastei-me
até a relva, na beira do caminho..

Faz dez dias que estou embaixo do sol, da chuva, do frio, sem comer.
Já não posso mexer-me! A dor é insuportável! Sinto-me muito mal; fiquei
num lugar úmido e parece que até o meu pelo esta caindo...

Algumas pessoas passam e nem me vêem; outras dizem: "não chegue perto".
Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir os olhos.
A doçura de sua voz me fez reagir. "Pobre cãozinho, olha como te
deixaram", dizia... junto com ela estava um senhor de avental branco.
Começou a tocar-me e disse: "Sinto muito senhora, mas este cão já não
tem remédio". É melhor que pare de sofrer".
A gentil dama, com as lágrimas rolando pelo rosto, concordou. Como
pude, mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar.
Somente senti a picada da injeção e dormi para sempre, pensando em
porque tive que nascer se ninguém me queria...
Ajude a abrir a consciência dos ignorantes e, assim, poder acabar com
os maus tratos aos animais, especialmente com o problema de cães de rua.

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